(...)
O medo me afronta
em grandes goles
esporádicos.
Medo de perder,
soltar as rédeas
da vida.
Vejo-me diante
de escolhas
que só o tempo
revelará,
caminhos
que se desfazem
em cores ocultas.
(...)
Que a sombra
de minh'alma
repouse no alento
do estado vazio
e rejubilize
na hora exata.
Além de mim
há coisas
que não param.
A vida se desagrega
e se refaz
ao final de cada ciclo.